domingo, 6 de dezembro de 2009

Milagre de natal



Quero neste Natal


Desejar não somente que tenha muitas felicidades neste dia


Mas sim que Milagres te dominam,


E te faça perceber que Natal


Não está somente na virada do dia 24 de Dezembro para o dia 25,


Mas está em todos os dias do ano.


Nesta virada está apenas a concretização de todos os desejos


Feitos durante todo o ano que se passou.


A noite de Natal é fantástica


A cidade fica toda iluminada,


As pessoas sorridentes,


E em instante tudo fica em paz...


O Milagre do Natal


Está no nascimento de nosso salvador


Jesus Cristo,


Ele com toda certeza não deseja um único instante de paz,


Mas deseja que todos tenham um milagre dentro de si.


O céu se ilumina,


Em homenagem a este dia tão sagrado entre todas as famílias.


Os pedidos são de prosperidade, paz e amor...


Mas se Natal é todos os dias do ano,


Por que então deixar para desejar felicidades


Somente em um único dia destes 365???


O Milagre de Natal está no sorriso que no dia-a-dia


Encontramos nas pessoas andando nas ruas,


Nas crianças brincando,


Enfim


O Milagre Natalino está no desejo de cada um de ser feliz.


Pois Milagres existem sim,


Principalmente com tamanha benção de Deus,


Muitas Glórias, Conquistas e Emoções podem ser desejadas


Pois o Natal do dia 25 está chegando,


Faça seus desejos e acredite em todos eles,


Pois estão prestes a se concretizar nesta noite especial...


FELIZ NATAL!!!


E MUITA PROSPERIDADE NESTE DIA


E EM TODOS OS DIAS DO ANO


QUE ESTÁ PRESTES A NASCER!!!

                                                                                      
FELIZ NATAL!!!!!
PROSPERO ANO NOVO !!!!
FELIZ 2010 !!!!
SÃO OS NOSSOS DESEJOS!!!!
CRE CENTRO


























Constituição brasileira de 1891

Leitura interessante !!!!!










A elaboração da constituição brasileira de 1891 iniciou-se em 1890. Após um ano de negociações, a sua promulgação ocorreu em 24 de fevereiro de 1891. Esta constituição vigorou durante toda a República Velha e sofreu apenas uma alteração em 1927.


No início de 1890, iniciaram-se as discussões para a elaboração da nova constituição, que seria a primeira constituição republicana e que vigoraria durante toda a Primeira República. Após um ano de negociações com os poderes que realmente comandavam o Brasil, a promulgação da constituição brasileira de 1891 aconteceu em 24 de Fevereiro de 1891. Os principais autores da constituição da Primeira República foram Prudente de Morais e Rui Barbosa.
A constituição de 1891 foi fortemente inspirada na constituição dos Estados Unidos da América, fortemente descentralizadora dos poderes, dando grande autonomia aos municípios e às antigas províncias, que passaram a ser denominadas "estados", cujos dirigentes passaram a ser denominados "presidentes de estado". Foi inspirada no modelo federalista estadunidense, permitindo que se organizassem de acordo com seus peculiares interesses, desde que não contradissessem a Constituição. Exemplo: a constituição do estado do Rio Grande do Sul permitia a reeleição do presidente do estado.

Consagrou a existência de apenas três poderes independentes entre si, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. O antigo Poder Moderador, símbolo da monarquia, foi abolido. Os membros dos poderes Legislativo e Executivo seriam eleitos pelo voto popular direto, caracterizando-os como representantes dos cidadãos na vida política nacional.

O regime de governo escolhido foi o presidencialismo. O mandato do presidente da República, eleito pelo voto direto, seria de quatro anos, sem direito à reeleição para o mandato imediatamente seguinte, sem contudo haver impedimentos para um mandato posterior. Tanto é que Rodrigues Alves foi o primeiro presidente reeleito do Brasil – apesar de não ter assumido por morrer às vésperas da posse por gripe espanhola. O mesmo valia para o vice-presidente.
É interessante notar que, à época, o vice-presidente era eleito independentemente do candidato à presidência da República, o que em princípio permitia a escolha do da oposição, o que dificultava o Governo. Também, no caso de morte ou renúncia do Presidente, seu vice assumia apenas até serem realizadas novas votações, não tendo que ficar até ser completado o respectivo quadriênio, como ocorre atualmente.


Claro que isso deu margem a alguns vice-presidentes, como Delfim Moreira, para prolongarem seus mandatos, dificultando a promoção de novas eleições presidenciais. Por fim, as eleições para Presidente e vice ocorriam no 1.º de março, tomando-se as posses no 15 de novembro.

Quanto às regras eleitorais, determinou-se que o voto no Brasil continuaria "a descoberto" (não-secreto) – a assinatura da cédula pelo eleitor tornou-se obrigatória – e universal. Por "universal" entenda-se o fim do voto censitário, que definia o eleitor por sua renda, pois ainda se mantiveram excluídos do direito ao voto os analfabetos, as mulheres, os praças-de-pré, os religiosos sujeitos à obediência eclesiástica e os mendigos. Além disso, reservou-se ao Congresso Nacional a regulamentação do sistema para as eleições de cargos políticos federais, e às assembléias estaduais a regulamentação para as eleições estaduais e municipais, o que mudaria apenas a partir da constituição de 1934, com a criação da Justiça Eleitoral. Ficou mantido o voto distrital, com a eleição de três deputados para cada distrito eleitoral do país.
Definiu-se, também, a separação entre a igreja e o Estado: as eleições não ocorreriam mais dentro das igrejas, o governo não interferiria mais na escolha de cargos do alto clero, como bispos, diáconos e cardeais, e extinguiu-se a definição de paróquia como unidade administrativa – que antigamente poderia equivaler tanto a um município como também a um distrito, vila, comarca ou mesmo a um bairro (freguesia). Além disso, o País não mais assumiu uma religão oficial, que à altura era a católica, e o monopólio de registros civis passou ao Estado, sendo criados os cartórios para os registros de nascimento, casamento e morte, bem como os cemitérios públicos, onde qualquer pessoa poderia ser sepultada, indepentemente de seu credo. O Estado também assumiu, de forma definitiva, as rédeas da educação, instituindo várias escolas públicas de ensino fundamental e intermediário. Essa separação viria a irritar a Igreja, aliada de última hora dos republicanos e que só se reconciliaria com o Governo durante o Estado Novo, bem como ajudaria a incitar uma série de revoltas, como a Guerra de Canudos.

Por fim, extinguiam-se os foros de nobreza, bem como os brasões particulares, não se reconhecendo privilégio aritocrático algum. É certo que alguns poucos, geralmente os mais influentes entre os republicanos, mantiveram seus títulos nobiliárquicos e brasões mesmo em plena República, como o barão de Rio Branco, mas isso mais por respeito e cortesia. Há que se ressaltar que, pela nova constituição, o brasileiro que aceitasse alguma titulação estrangeira que contradissesse os preceitos republicanos da carta de 1891, sem autorização expressa do Congresso, perderia seus direitos políticos. Também, as antigas ordens honoríficas imperiais que ainda remanesciam, a Imperial Ordem do Cruzeiro e da Imperial Ordem de Avis, foram oficialmente extintas, sendo posteriormente substituídas pelas ordens Nacional do Cruzeiro do Sul e do Mérito Militar – que mantiveram muitas das características de suas antecessoras. Essa continuidade simbólica também se fez notar no pavilhão nacional e no hino, cuja música já era considerada, de forma não-oficial, o hino nacional desde o Segundo Reinado.


Visando fundamentar juridicamente o novo regime, a primeira constituição republicana do país foi redigida à semelhança dos princípios fundamentais da carta estadunidense, embora os princípios liberais democráticos oriundos daquela Carta tivessem sido em grande parte suprimidos. Isto ocorreu porque as pressões das oligarquias latifundiárias, por meio de seus representantes, exerceram grande influência na redação do texto desta constituição, daí surgindo o Federalismo, objetivo dos cafeicultores paulistas para aumentar a descentralização do poder e fortalecer oligarquias regionais, esvaziando o poder central, especialmente o militar. A influência paulista, à época já detentora de 1/6 do PIB nacional, é determinante, tendo ali surgido o primeiro partido republicano, formado pela Convenção de Itu. Posteriormente, aliar-se-iam aos republicanos fluminenses e mineiros, e aos militares
Pontos principais

Segundo alguns relatos históricos, no momento da derrubada do primeiro-ministro Visconde de Ouro Preto no Campo de Santana, Deodoro da Fonseca impediu o brado de Viva a República e leu um manifesto contra o governo do primeiro-ministro que foi preso.

Consta que ele não dirigiu crítica ao Imperador e que vacilava em suas palavras. Relatos dizem que foi uma estratégia para evitar um derramamento de sangue.
Sabia-se que Deodoro da Fonseca estava com o Tenente-coronel Benjamin Constant ao seu lado e que não havia civis naquele momento. A classe dominante, descontente com o Império que incentivou o golpe, não foi para vê-lo consumado. Nota-se que a própria proclamação da República não alterou as estruturas socioeconômicas do Brasil imperial. A riqueza nacional continuou concentrada em poucas famílias elitistas, enquanto na economia predominava o sistema agrícola de exportação, baseado na monocultura e no latifúndio. Se houve alguma mudança com a proclamação da República foi uma mudança na classe social que passou a dominar a política brasileira: os grandes cafeicultores paulistas, que tiraram o poder das antigas elites cariocas e nordestinas.
À noite, na casa de Deodoro, os golpistas reuniram-se e proclamaram a República "provisória".


Um provisório de 104 anos

Na reunião, foi decidido que seria feito um referendum popular, sendo que este foi de fato convocado com um pequeno atraso de 104 anos. Para saber se o brasileiro queria a República, o referendum popular foi feito em 1993. E então, a República ficou provisória desde a sua proclamação.
Governo provisório

                                                        

Marechal Deodoro da Fonseca

Com a vitória do movimento republicano liderado pelos oficiais do exército, foi estabelecido um governo provisório chefiado pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Durante o governo provisório, foi decretada a separação entre Estado e Igreja; a concessão de nacionalidade a todos os imigrantes residentes no Brasil; a nomeação de governadores para as províncias que se transformaram em estados; e a criação da bandeira nacional com o lema positivista, "ordem e progresso". O governo provisório promulgou, em novembro de 1891, a primeira constituição republicana do Brasil, inspirada no modelo federalista norte-americano. Consagrou a existência de apenas três poderes (executivo, legislativo, judiciário) e a instituição do voto descoberto e universal. Ficaram, no entanto, excluídos do direito de voto, os analfabetos, as mulheres, os praças,religiosos sujeitos à obediência eclesiástica e os mendigos.


Surgem os símbolos da República

A Bandeira brasileira, que foi adotada pelo decreto de lei nº 4 de 19 de Novembro de 1889, tendo por base um retângulo verde, sobre este, um losango amarelo com um círculo azul em seu centro contendo estrelas que representavam os estados e territórios brasileiros além faixa branca com a inscrição "ORDEM E PROGRESSO" em cor verde.

                                                             


A atual Bandeira do Brasil foi instituída no dia 19 de novembro de 1889.


Após a Proclamação da República em 1889, um concurso foi realizado para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Deodoro da Fonseca. Esta composição ("Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!...") seria oficializada como Hino da Proclamação da República do Brasil, e a música original, de Francisco Manuel da Silva, continuou como hino oficial. Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, em 1909, que foi oficializado por Decreto do presidente Epitácio Pessoa em 1922 e permanece até hoje.

A lei de imprensa


Em 23 de Dezembro de 1889, é decretada a primeira Lei de Imprensa, onde uma junta militar poderia processar e julgar sumariamente abusos da manifestação do pensamento; esta lei ganhou o apelido de decreto rolha.

A nova Constituição

No início de 1890, iniciaram-se as discussões para a promulgação da nova constituição, após um ano de negociações com os poderes que realmente comandavam o Brasil. A promulgação da Constituição Brasileira de 1891 aconteceu em 24 de Fevereiro de 1891.
Em 1891, quando foi aprovada a Constituição republicana, definiu-se a divisão do governo brasileiro em três poderes independentes: Legislativo, Executivo e Judiciário; o antigo poder Moderador, símbolo do poder monárquico, fora abolido. Os membros dos poderes Legislativo e Executivo seriam eleitos pelo voto popular, caracterizando-os como representantes dos cidadãos na vida política nacional.
Promulgada a 1ª Constituição Republicana assumem o poder os Marechais Manuel Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.

Enquanto às regras eleitorais, a Constituição de 1891 decidiu que o voto no Brasil não seria mais secreto: a assinatura da cédula pelo eleitor tornou-se obrigatória. Além disso, reservou-se ao Congresso Nacional a regulamentação das regras eleitorais para as eleições de cargos políticos federais, e às assembléias estaduais a regulamentação do sistema para as eleições estaduais e municipais. Definiu-se, também, a separação entre a igreja e o Estado (as eleições não ocorreriam mais dentro das igrejas), e a manutenção do sistema de voto distrital, com a eleição de três deputados para cada distrito eleitoral do país.
A eleição de Deodoro e a demissão do seu ministério




Em 25 de Fevereiro de 1891, Deodoro é eleito presidente do Brasil pelo colégio eleitoral, porém em janeiro do mesmo ano todo o seu ministério havia-se demitido

O fechamento do Congresso

Eleito pelo Congresso Nacional (indiretamente), Deodoro iniciou seu mandato sob forte tensão política. Tinha a oposição do Congresso e da população devido à crise econômica. Entre agosto e novembro de 1891, o Congresso tentou aprovar a Lei de Responsabilidades, que reduzia os poderes do presidente, mas Deodoro contra-ataca a decisão do Congresso: em 3 de novembro de 1891, Deodoro decreta a dissolução do Congresso, lançando um "Manifesto à Nação", para explicar as razões do seu ato. Tropas militares cercaram os prédios do Legislativo e prenderam líderes oposicionistas, a imprensa do Distrito Federal foi posta sob censura total, assim, decretando estado de sítio no país.

                                                             As revoltas da Armada


Foram duas as Revoltas da Armada:
A primeira ocorreu no dia 23 de Novembro de 1891, quando o Almirante Custódio de Melo, acionado por Floriano Peixoto, a bordo do Encouraçado Riachuelo, ameaçou bombardear o Rio de Janeiro. O Marechal Deodoro, então, renunciou ao cargo de presidente da República.
A segunda Revolta da Armada foi em 1893, desta vez contra o presidente marechal Floriano Peixoto. Esta também foi Chefiada pelo almirante Custódio de Melo, depois substituído pelo almirante Saldanha da Gama. Floriano não cedeu às ameaças, assim, o Almirante ordena o bombardeio da capital brasileira. O movimento desencadeado pela Marinha de Guerra no Rio de Janeiro terminou em 1894, com a fuga dos revoltosos para Buenos Aires.


                                                  Floriano Peixoto


Em 1890, Floriano Peixoto era ministro da Guerra de Deodoro da Fonseca, no lugar de Benjamin Constant. No dia 20 de Janeiro de 1891, demitiu-se, juntamente a todo o ministério do Presidente.
A eleição do vice-presidente
Em 25 de fevereiro de 1891, Floriano Peixoto foi eleito vice-presidente de Deodoro da Fonseca pelo colégio eleitoral. O governo de Deodoro nesta fase foi de fevereiro a novembro de 1891. Havia um conflito entre os militares da linha dura e a elite civil, esta aspirava a um governo descentralizado e federalista, aqueles aspiravam a uma centralização absoluta e a concentração do poder. Os republicanos de São Paulo apoiavam Floriano Peixoto, apesar das tendências centralizadoras deste. Devido ao apoio os militares ficaram divididos, isto veio mais tarde a provocar a queda de Deodoro.
Entre o final de 1891 e novembro de 1894 o governo de Floriano Peixoto foi inconstitucional, pois era a presidência da República sendo exercida pelo vice-presidente.
O restabelecimento do Congresso


Ao assumir, em 23 de Novembro de 1891, Floriano Peixoto anulou o decreto de dissolução do Congresso e suspendeu o estado de sítio. Entre novembro de 1891 e março de 1892, afastou os governadores que haviam apoiado o golpe de Deodoro, substituindo-os por aliados.
Governo inconstitucional

Apesar da Constituição versar no artigo 4 novas eleições quando o presidente renunciasse antes de dois anos, Floriano permaneceu em seu cargo, alegando que a própria constituição abria uma exceção, ao determinar que a exigência só se aplicava a presidentes eleitos diretamente pelo povo, assim, assumindo o papel de consolidador da República.


Início da ditadura

Consta que Floriano Peixoto lançou uma ditadura de salvação nacional. Seu governo era de orientação nacionalista e centralizadora. Demitiu todos os governadores que apoiaram Deodoro da Fonseca. Na chamada Segunda Revolta da Armada agiu de forma positiva e contundente vencendo-a de maneira implacável, ao contrário de Deodoro.
O Marechal de Ferro.

Floriano Peixoto, o Marechal de Ferro, em seus três anos de governo como vice-presidente, enfrentou a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, iniciada em fevereiro de 1893. Ao enfrentá-la, apoiou Júlio Prates de Castilhos.


A República Oligárquica

Com a saída de Floriano Peixoto, começou a República Oligárquica, dominada pelas oligarquias paulistas e mineiras.
Uma característica peculiar da política brasileira durante a República Oligárquica foi a "política dos governadores", instituída no governo de Prudente de Morais (a partir de 1894). De acordo com esse arranjo, o poder federal passou a apoiar os candidatos dos governadores estaduais (elites regionais) nas eleições subnacionais brasileiras, e, em troca, os governadores passaram a dar apoio e suporte garantido ao governo federal, colaborando com a eleição de determinados candidatos para o Senado e para a Câmara dos Deputados, mediante combinações entre os governos.

Tais acordos significaram, na verdade, a execução da oposição na política brasileira, uma vez que os representantes populares eram escolhidos mediante pactos entre o governo federal e as elites estaduais, legitimadas por eleições fraudulentas, sem espaço para candidatos independentes. Nesse período, até mesmo a Comissão de Verificação de Poderes do Congresso, órgão encarregado de fiscalizar o sistema eleitoral brasileiro, se mostrava ineficiente, uma vez que era controlada pelas políticas de alianças.
Durante este período ocorreram grandes revoltas no país, como a Guerra dos Canudos, Revolta da Vacina, Revolta da Chibata, Guerra do Contestado, Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, Movimento Tenentista e finalmente a Revolução de 1930, que colocaria este regime abaixo.

No campo da economia, foi um período de modernização, com grandes surtos de industrialização, como o ocorrido durante a Primeira Guerra Mundial, porém, a economia continuaria dominada pela cultura do café, até a Quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929.
Ocorreram também as primeiras greves, e o crescimento de movimentos anarquistas e comunistas nos grandes centros urbanos do país.
O ciclo da Borracha
A partir da segunda revolução industrial, no século XIX, encabeçada pelos EUA, com o uso do petróleo e da energia elétrica, o desenvolvimento do aço e dos automóveis, gerou-se um alto consumo de automóveis, consequentemente houve um aumento no consumo de borracha. A partir daí, a borracha vegetal brasileira, retirada da seringueira, passou a ser procurada e valorizada. Esse interesse pela borracha levou o Brasil a comprar o Acre, região antes pertencente à Bolívia. O Acre é um dos estados com a maior produção de borracha do país. Quem negociou o Acre foi o barão de Rio Branco, por esse motivo, foi dado esse nome à cidade que viria a ser a capital do estado. O Brasil pagou a Bolívia um milhão de dólares e construiu a estrada de ferro Madeira Mamoré, que facilitaria o escoamento da borracha do Acre e de produtos da Bolívia, que não tem saída para o mar (ver Tratado de Petrópolis).

Alguns trechos dessa ferrovia funcionam até hoje. O ciclo da borracha trouxe progresso à região amazônica, especialmente a Belém e Manaus, que se tornou um dos principais pólos econômicos do Brasil. Uma prova disso foi a construção de um dos teatros mais ricos do país, o Teatro de Manaus. A borracha chegou a ocupar o segundo posto de nossas exportações, perdendo apenas para o café. Com o aumento da importância da borracha do cenário internacional, os ingleses "roubam" sementes de seringueira no Brasil e plantam na Malásia uma floresta artificial.
A estrutura dessa floresta facilita o recolhimento e escoamento do látex. Essa técnica de plantio permite que a Malásia tenha uma borracha de qualidade superior à brasileira. A Malásia toma o mercado do Brasil. É aí que ocorre a decadência da borracha no Brasil.

A partir da segunda revolução industrial, no século XIX, encabeçada pelos EUA, com o uso do petróleo e da energia elétrica, o desenvolvimento do aço e dos automóveis, gerou-se um alto consumo de automóveis, consequentemente houve um aumento no consumo de borracha. A partir daí, a borracha vegetal brasileira, retirada da seringueira, passou a ser procurada e valorizada. Esse interesse pela borracha levou o Brasil a comprar o Acre, região antes pertencente à Bolívia. O Acre é um dos estados com a maior produção de borracha do país. Quem negociou o Acre foi o barão de Rio Branco, por esse motivo, foi dado esse nome à cidade que viria a ser a capital do estado. O Brasil pagou a Bolívia um milhão de dólares e construiu a estrada de ferro Madeira Mamoré, que facilitaria o escoamento da borracha do Acre e de produtos da Bolívia, que não tem saída para o mar (ver Tratado de Petrópolis).


Alguns trechos dessa ferrovia funcionam até hoje. O ciclo da borracha trouxe progresso à região amazônica, especialmente a Belém e Manaus, que se tornou um dos principais pólos econômicos do Brasil. Uma prova disso foi a construção de um dos teatros mais ricos do país, o Teatro de Manaus. A borracha chegou a ocupar o segundo posto de nossas exportações, perdendo apenas para o café. Com o aumento da importância da borracha do cenário internacional, os ingleses "roubam" sementes de seringueira no Brasil e plantam na Malásia uma floresta artificial.

A estrutura dessa floresta facilita o recolhimento e escoamento do látex. Essa técnica de plantio permite que a Malásia tenha uma borracha de qualidade superior à brasileira. A Malásia toma o mercado do Brasil. É aí que ocorre a decadência da borracha no Brasil.




Revolução de 1930

As eleições presidenciais de 1930 foram vencidas, de forma fraudulenta, pelo candidato oligárquico Júlio Prestes; revoltados, os candidatos derrotados a presidente, Getúlio Vargas, e o vice, João Pessoa, iniciaram a Revolução de 1930, que daria fim a República Velha.

REPÚBLICA VELHA

O período que vai de 1889 a 1930 é conhecido como a República Velha. Este período da História do Brasil é marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O Brasil firmou-se como um país exportador de café e a indústria deu um significativo salto. Na área social, várias revoltas e problemas sociais aconteceram nos quatro cantos do território brasileiro.

A República da Espada ( 1889 a 1894 )

Em 15 de novembro de 1889, aconteceu a Proclamação da República, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Nos cinco anos iniciais, o Brasil foi governado por militares. Deodoro da Fonseca, tornou-se Chefe do Governo Provisório. Em 1891, renunciou e quem assumiu foi o vice-presidente : Floriano Peixoto. O militar Floriano, em seu governo, intensificou a repressão aos que ainda davam apoio à monarquia.

A Constituição de 1891 ( Primeira Constituição Republicana )


Após o início da República havia a necessidade da elaboração de uma nova Constituição, pois a antiga ainda seguia os ideais da monarquia. A constituição de 1891 garantiu alguns avanços políticos, embora apresentasse algumas limitações, pois representava os interesses das elites agrárias do pais. A nova constituição implantou o voto universal para os cidadãos ( mulheres, analfabetos, militares de baixa patente ficavam de fora ). A constituição instituiu o presidencialismo e o voto aberto.

República das Oligarquias

O período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam as eleições, mantendo-se no poder de maneira alternada. Contavam com o apoio da elite agrária do país.

Dominando o poder, estes presidentes implementaram políticas que beneficiaram o setor agrário do país, principalmente, os fazendeiros de café do oeste paulista.

Política do Café-com-Leite

A maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da República. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste período.

Se por um lado a política do café-com-leite privilegiou e favoreceu o crescimento da agricultura e da pecuária na região Sudeste, por outro, acabou provocando um abandono das outras regiões do país. As regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste ganharam pouca atenção destes políticos e tiveram seus problemas sociais agravados.

Política dos Governadores

Montada no governo do presidente paulista Campos Salles, esta política visava manter no poder as oligarquias. Em suma, era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O presidente apoiava os candidatos dos partidos governistas nos estados, enquanto estes políticos davam suporte a candidatura presidencial e também durante a época do governo.

O coronelismo


                                                          



A figura do "coronel" era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, onde o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo de violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votasse nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência.

O Convênio de Taubaté

Essa foi uma fórmula encontrada pelo governo republicano para beneficiar os cafeicultores em momentos de crise. Quando o preço do café abaixava muito, o governo federal comprava o excedente de café e estocava. Esperava-se a alta do preço do café e então os estoques eram liberados. Esta política mantinha o preço do café, principal produto de exportação, sempre em alta e garantia os lucros dos fazendeiros de café.

A crise da República Velha e o Golpe de 1930

                                                             


Em 1930 ocorreriam eleições para presidência e, de acordo com a política do café-com-leite, era a vez de assumir um político mineiro do PRM. Porém, o Partido Republicano Paulista do presidente Washington Luís indicou um político paulista, Julio Prestes, a sucessão, rompendo com o café-com-leite. Descontente, o PRM junta-se com políticos da Paraíba e do Rio Grande do Sul (forma-se a Aliança Liberal ) para lançar a presidência o gaúcho Getúlio Vargas.

Júlio Prestes sai vencedor nas eleições de abril de 1930, deixando descontes os políticos da Aliança Liberal, que alegam fraudes eleitorais. Liderados por Getúlio Vargas, políticos da Aliança Liberal e militares descontentes, provocam a Revolução de 1930. É o fim da República Velha e início da Era Vargas.

                                                                   


                                          Galeria dos Presidentes da República Velha

Marechal Deodoro da Fonseca (15/11/1889 a 23/11/1891), Marechal Floriano Peixoto (23/11/1891 a 15/11/1894), Prudente Moraes (15/11/1894 a 15/11/1898), Campos Salles (15/11/1898 a 15/11/1902) , Rodrigues Alves (15/11/1902 a 15/11/1906), Affonso Penna (15/11/1906 a 14/06/1909), Nilo Peçanha

(14/06/1909 a 15/11/1910), Marechal Hermes da Fonseca (15/11/1910 a 15/11/1914), Wenceslau Bráz (15/11/1914 a 15/11/1918), Delfim Moreira da Costa Ribeiro (15/11/1918 a 27/07/1919), ), Epitácio Pessoa (28/07/1919 a 15/11/1922),

Artur Bernardes (15/11/1922 a 15/11/1926), Washington Luiz (15/11/1926 a 24/10/1930).

Pesquisa feita pela Técnica em Educação , Zulma Maria Firmes Peixoto

“AULA DE VÔO”

Leitura-Reflexão








     O CONHECIMENTO CAMINHA FEITO  A   LAGARTA”



Primeiro não sabe, que sabe
e voraz, contenta-se com cotidiano orvalho,
deixado nas folhas vividas das manhãs.
Depois pensa que sabe e
se fecha em si mesmo:
faz muralhas,
cava Trincheiras,
ergue barricadas.
Defendendo o que pensa saber
levanta certeza na forma de muro,
orgulha-se de seu casulo.
Até que maduro
explode em vôos
rindo do tempo que imagina saber
ou guardava preso o que sabia.
Voa alto sua ousadia
reconhecendo o suor dos séculos
no orvalho de cada dia.
Mas o vôo mais belo
descobre um dia eterno.
É tempo de acasalar:
voltar à terra com seus ovos
à espera de novas e prosaicas lagartas.
O conhecimento é assim:
ri de si mesmo
e de suas certezas.
È meta de forma,
Metamorfose.
Movimento
fluir do tempo,
que tanto cria como arrasa,
a nos mostrar que para o vôo,
é preciso tanto o casulo
como a asa.



                                                                       (Mauro Iasi)

Contribuíção da nossa Tecnica em Educação  Zulma Maria Firmes Peixoto.


















HIPERATIVIDADE

                                                                                 

É um tema que é sempre bom lembrar e falar sobre ele. Nos dias de hoje, onde a criança não tem espaço físico para gastar suas energias, pois normalmente mora em apartamento pequeno onde disputa espaço com os móveis, enfeites e eletroeletrônicos, acaba pulando e correndo dentro de casa, muitas vezes ocasionando quedas e quebrando enfeites, deixando os pais transtornados. Em razão disso vem o rótulo, tão em moda: ELA É HIPERATIVA.

Como estamos no início do ano letivo e muitos dos professores estão ainda em processo de reconhecimento e conhecimento de seus alunos, achamos pertinente postarmos alguns textos interessantes abordando a HIPERATIVIDADE.
Compreensão, Avaliação e Atuação: Uma Visão Geral sobre o TDAH
Sam Goldstein, PhD*
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por uma constelação de problemas relacionados com falta de atenção, hiperatividade e impulsividade. Esses problemas resultam de um desenvolvimento não adequado e causam dificuldades na vida diária. O TDAH é um distúrbio bio-psicossocial, isto é, parece haver fortes fatores genéticos, biológicos, sociais e vivenciais que contribuem para a intensidade dos problemas experimentados. Foi comprovado que o TDAH atinge 3% a 5% da população durante toda a vida. Diagnóstico precoce e tratamento adequado podem reduzir drasticamente os conflitos familiares, escolares, comportamentais e psicológicos vividos por essas pessoas. Acredita-se que, através de diagnóstico e tratamento corretos, um grande número dos problemas, como repetência escolar e abandono dos estudos, depressão, distúrbios de comportamento, problemas vocacionais e de relacionamento, bem como abuso de drogas, pode ser adequadamente tratado ou, até mesmo, evitado.
Até há algum tempo atrás, pensava-se que os sintomas do TDAH diminuíam com a adolescência. As pesquisas mostraram que a maioria das crianças com TDAH chega à maturidade com um padrão de problemas muito similar aos da infância e que adultos com TDAH experimentam dificuldades no trabalho, na comunidade e com suas famílias. Também há registros de um número maior de problemas emocionais, incluindo depressão e ansiedade.
Em 1902, pesquisadores descreveram pela primeira vez as características dos problemas de impulsividade, falta de atenção e hiperatividade apresentados por crianças com TDAH. Desde então, o distúrbio foi denominado de várias maneiras, entre elas, Disfunção Cerebral Mínima, Reação Hipercinética da Infância e Distúrbio de Déficit de Atenção. A 4ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria, atualmente descreve este conjunto de problemas como Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.


O Problema

O TDAH interfere na habilidade da pessoa de manter a atenção - especialmente em tarefas repetitivas - de controlar adequadamente as emoções e o nível de atividade, de enfrentar conseqüências consistentemente e, talvez o mais importante, na habilidade de controle e inibição. Inibição refere-se à capacidade de evitar a expressão de forças poderosas que levam a agir sob o domínio do impulso, de modo a permitir que haja tempo para o autocontrole. As pessoas com TDAH até podem saber o que deve ser feito, mas não conseguem fazer aquilo que sabem devido à inabilidade de realmente poder parar e pensar antes de reagir, não importando o ambiente ou a tarefa.
As características do TDAH aparecem bem cedo para a maioria das pessoas, logo na primeira infância. O distúrbio é caracterizado por comportamentos crônicos, com duração de no mínimo 6 meses, que se instalam definitivamente antes dos 7 anos. Atualmente, 4 subtipos de TDAH foram classificados:

1. TDAH - tipo desatento - a pessoa apresenta, pelo menos, seis das seguintes características:
 *Não enxerga detalhes ou faz erros por falta de cuidado.
 *Dificuldade em manter a atenção.
 *Parece não ouvir.
 *Dificuldade em seguir instruções.
 *Dificuldade na organização.
 *Evita/não gosta de tarefas que exigem um esforço mental prolongado.
 *Freqüentemente perde os objetos necessários para uma atividade.
 *Distrai-se com facilidade.
 *Esquecimento nas atividades diárias.

2. TDAH - tipo hiperativo/impulsivo - é definido se a pessoa apresenta seis das seguintes características:

*Inquietação, mexendo as mãos e os pés ou se remexendo na cadeira.
*Dificuldade em permanecer sentada.
*Corre sem destino ou sobe nas coisas excessivamente (em adultos, há um sentimento subjetivo de inquietação).
*Dificuldade em engajar-se numa atividade silenciosamente.
*Fala excessivamente.
*Respondem a perguntas antes de serem formuladas.
*Age como se fosse movida a motor.
*Dificuldade em esperar sua vez.
*Interrompe e se intromete.

3. TDAH - tipo combinado - é caracterizado pela pessoa que apresenta os dois conjuntos de critérios dos tipos desatento e hiperativo/impulsivo.

4. TDAH - tipo não específico; a pessoa apresenta algumas características mas número insuficiente de sintomas para chegar a um diagnóstico completo. Esses sintomas, no entanto, desequilibram a vida diária.
Na idade escolar, crianças com TDAH apresentam uma maior probabilidade de repetência, evasão escolar, baixo rendimento acadêmico e dificuldades emocionais e de relacionamento social. Supõe-se que os sintomas do TDAH sejam catalisadores, tornando as crianças vulneráveis ao fracasso nas duas áreas mais importantes para um bom desenvolvimento - a escola e o relacionamento com os colegas.
lista de materiais pedidos pela escola é uma boa dica ou siga esta lista para começar:


- lápis, canetas, borrachas
- apontador
- lápis de cor
- canetinhas coloridas
- cola
- marcador
- grampeador, clipes de papel, fita colante
- papel para rascunho
- calculadora
- tesoura, furador
- dicionários
2 OTIMIZAR O AMBIENTE


Seja flexível em relação ao lugar de estudo do seu filho.
Hiperatividade: VOLTA ÀS AULAS
É hora de voltar para a escola!
Recomeçar as aulas pode ser estressante para algumas crianças, adolescentes ou jovens e adultos portadores de TDAH. Fazer novos amigos, enfrentar novos professores pode ser atemorizador.
Neste artigo, Robert Kayton e Steven Kurtz, ambos psicólogos clínicos americanos, oferecem algumas sugestões para tornar mais fácil essa transição para alunos, pais e professores.

AJUDANDO SEU FILHO A ADMINISTRAR O STRESS
Sinais de stress
São muitos os sinais de stress em crianças. Os sinais físicos incluem dor de cabeça, dor de estômago, ranger de dentes, erupções na pele, aumento de alergias, doenças crônicas, mudança de apetite ou de sono. Os sinais emocionais e psicológicos incluem medo ou preocupação excessivos, vergonha ou culpa, apatia ou falta de interesse, depressão ou tristeza, instabilidade de humor e baixa tolerância à frustração - em outras palavras, incapacidade de regular a afeição e as emoções. Os sinais comportamentais são o retraimento, a timidez exagerada. A preocupação excessiva com alguma atividade, as explosões de raiva, as crises de choro, as reclamações e criticas, a implicância e a agressividade. Quando qualquer um desse sinais de stress ameaça o bem estar e a capacidade de funcionar, é necessário buscar ajuda.
Como os pais podem ajudar seu filho a lidar melhor com o stress? A primeira recomendação é informar-se o melhor possível sobre o funcionamento infantil para poder entender o comportamento dele

O que os pais podem fazer

* Primeiro que tudo, conhecer e entender o filho, principalmente porque é muito importante saber reconhecer quando ele está estressado e, se possível, o motivo do stress. Também muito importante é tentar viver e observar os fatos da perspectiva dele e não apenas da sua.
* Segundo, conhecer a si próprio. Tentar entender o como e o porquê da sua maneira de agir. Como o filho influencia a maneira de reagir dos pais? Qual o papel que a própria infância tem na maneira de tratar o stress do filho?
* Perceber quais as expectativas que se tem para consigo próprio e para com o filho, e se essas expectativas são compatíveis com a realidade e com a idade dele. Normalmente, expectativas são rígidas e inflexíveis. Podem ser identificadas com o que está sendo chamado de ''tirania do deveria".
Quando alguém acha que "meu filho deveria fazer suas obrigações sem ser lembrado", está querendo que o filho obedeça a um conjunto de regras pré-determinadas. Isso impede que se conheça a criança como ela é, o que ocasiona não só mais stress para ela como limita sua habilidade natural de lidar com esse stress. Tipicamente, as expectativas não realistas da própria criança têm origem nessas exigências.
* Evitar atribuir motivos para o comportamento da criança. Quando isso é feito, pode-se estar criando algo que não existia, aumentando desnecessariamente o stress. É importante entender que qualquer pressuposição a respeito do filho, verdadeira ou falsa, é, essencialmente, um reflexo dos próprios sentimentos. Quando os pais se sentem manipulados ou controlados pelo comportamento do filho, não pressupor que é intencional da parte dele mas, ao invés disso, refletir sobre sua própria experiência e interpretação.
* Estabelecer limites firmes mas razoáveis e impor disciplina de maneira constante e não humilhante. O objetivo do modelo parental é agir com sabedoria e autoridade. Evitar rigidez excessiva, inflexibilidade, permissividade, inconsistência, proteção excessiva e controle.

* A boa comunicação entre os pais e o filho é de vital importância. A criança está sempre comunicando, seja falando, agindo ou não fazendo nada. Prestar atenção. O filho guiará os pais. Como já mencionado, não presumir saber o que ele está pensando ou sentindo ou o que pretende fazer. Presumir que conhece o filho tão bem que pode ler sua mente é um pré-julgamento e impede que se escute realmente o que ele está tentando dizer.
* Isso leva ao que talvez seja a mais importante função dos pais a de validar o filho através da validação dos sentimento e emoções dele. Na verdade, antes de escutar o que os pais têm a dizer, o filho precisa sentir que é percebido e compreendido pelo que realmente é. Há muitas maneira de diminuir o valor e a auto-estima de alguém. Humilhar é a mais comum, seja através de abuso físico ou emocional, negligência ou controle excessivo.
* Algumas vezes, invalidamos o que temos intenção de validar. Dizer a uma criança para não se preocupar, pois tudo vai dar certo, pode passar a mensagem de que os temores dela são errados e que o julgamento que ela fez do que pode acontecer é tolo. Isso pode fazer com que se sinta incompreendida ou que ela mesma é deficiente por se sentir daquela maneira. A sugestão é que, primeiro, seja reconhecido o medo da criança e dado apoio aos seus sentimentos; é muito provável que quando e se ela se sentir validada, estará mais aberta tanto para receber o apoio como para escutar o conselho.
CONSELHO AOS PAIS: PREPARAR OS PROFESSORES DOS SEUS FILHOS
Hiperatividade: Como Lidar com o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade na Pré-Escola

Lisa O'Brien

Sam explodiu para dentro da sala de aula. Mexeu no material de todas as mesas de atividades mas não ficou sentado tempo suficiente para completar nenhuma delas. Cinco minutos depois de ter entrado na sala, gritou: "O que é que eu posso fazer agora?" Brincou com brinquedos que não estavam incluídos nas atividades planejadas. Na hora da arrumação, fez barulho, andou de um lado para o outro e resistiu seriamente à mudança de atividade.

Durante o trabalho de grupo, esteve irriequieto, interrompeu os trabalhos e, finalmente, se levantou e ficou andando pela sala. Quando a mãe de Sam veio buscá-lo no final da aula, falei que tinha sido um dia difícil mas que eu faria o melhor possível para ajudá-lo a ter um bom ano Disse que estava contente de Sam estar na minha sala. Eu estava dizendo a verdade, mas fiquei preocupada imaginando o quanto Sam poderia aprender neste ano e se eu teria a paciência e o preparo para controlar adequadamente seu comportamento desafiador. Sabia que era necessário conseguir uma parceria com seus pais e aplicar estratégias práticas para poder obter sucesso.
Sam, com as outras 3 a 5% crianças em idade escolar, tem TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade). Ter TDAH é como ser míope — o mundo está fora de foco. Você já tentou dirigir com cerração forte? Crianças com TDAH não conseguem focalizar a atenção nas coisas por muito tempo e logo se sentem irrequietas e aborrecidas, de modo que seguem um estímulo atrás do outro, sempre insatisfeitas, não conseguindo completar quase nenhuma atividade.
Crianças com TDAH não enxergam com antecedência as conseqüências de uma ação, nem aprendem facilmente as lições que essas conseqüências trazem. Vivem o momento presente, levadas pelo impulso e pela necessidade de estímulo.
Como resultado não pensam no perigo de atravessar a rua atrás de uma bola ou de conversar com estranhos. Uma criança com TDAH pula de uma árvore, quebra a perna e, assim que tira o gesso vai lá e pula outra vez. Socialmente, sentem que estão dois passos atrás dos colegas. Emocionalmente, freqüentemente estão dois ou três anos atrás dos colegas.
Infelizmente, crianças com TDAH são pouco compreendidas e muitas vezes classificadas como preguiçosas, não inteligentes ou problemáticas. Na realidade, muitas dessas crianças se esforçam muito para modificar o comportamento, mas seu esforço nunca é suficiente para modificar a impressão que se tem delas. Para crianças com TDAH, a vida é uma experiência frustrante. Para falar a verdade, elas se sentem tão frustradas quanto seus professores.
Se você é um professor que enfrenta o desafio de uma criança com TDAH, é possível modificar a sala de aula e suas lições de modo que o ambiente seja mais feliz e mais tranqüilo para você, seu aluno com TDAH e as outras crianças da turma. Aqui vão algumas sugestões.
Hora da arrumação. Avise com antecedência a criança com TDAH que haverá uma mudança de atividade. Acerte o alarme do relógio para ela saber quanto tempo tem para sua arrumação. Seja firme mas reforce positivamente durante as transições. Elogiar e premiar se ela conseguir se arrumar e se unir ao grupo antes do alarme soar.
Hora de grupo/história. Sente a criança perto de você. Permita que ela ajude de alguma maneira (segurando a gravura, passando coisas). Elogiar e premiar quando ela permanecer junto com o grupo durante o tempo todo, ou mais tempo do que da última vez. Isto é extremamente difícil, especialmente para crianças com TDAH muito pequenas.
Hora do lanche. Ensinar a criança a ficar no seu lugar até que tenha acabado de comer. Novamente, coloque o alarme para ela saber quanto tempo tem para comer. Avisar e retirar sua comida se ela sair do lugar. Mostre compreensão para com seu aborrecimento, mas não devolva a comida. É possível que ela perca algum antes de aprender a permanecer sentada até terminar a refeição. Premiar generosamente quando ela finalmente conseguir! (Observação: Isto pode não funcionar com todas as crianças, principalmente com aquelas que não têm fome no horário do lanche devido à medicação. Se a falta de apetite for um problema, talvez seja necessário permitir um horário alternativo para o lanche.)
Hora do descanso. Seguir a mesma rotina a cada vez. Designar um local para o descanso e colocar a criança no mesmo lugar a cada vez. Elogiá-la por ficar no seu "cantinho" e permanecer quieta até a hora do descanso terminar. Muito importante: retirar o maior número que puder de elementos que distraiam. Se você for preparar uma lição ou falar com outro professor durante o horário do descanso, fazer isto longe das vistas e dos ouvidos da criança.
Manter a classe pequena para evitar excesso de estimulação. Se possível, utilizar ajudantes ou outros professores para manter um número não muito grande de alunos por professor. Demonstrar amor, paciência e aceitação. A criança com TDAH necessita da sua ajuda para focalizar e funcionar.
Estruturar. Crianças com TDAH se desenvolvem extraordinariamente dentro de uma estrutura. Siga a mesma rotina dentro da sala de aula. Não ofereça mais de duas atividades ao mesmo tempo. Elogiar atividades que foram completadas.
É importante ensinar as outras crianças que todos somos diferentes, e que todos devem se ajudar. Com as crianças mais velhas da Pré-Escola, dramatizar situações em que uma criança precisa de compreensão, gentileza e ajuda amorosa. Aplicar os conceitos em situações reais da sala de aula. No trato com todas as crianças, utilizar e exigir gentileza. Por exemplo:
"Notei que Joana está sendo uma boa amiga ajudando a Márcia a recolher os lápis de cera que caíram no chão" ou "Gosto do jeito que o José está na fila, sem empurrar. Obrigada, José" ou "Vocês viram como a Patrícia está quietinha? Patrícia, você acaba de ganhar uma estrela para a sua agenda".

Você é professor de uma criança muito especial. É muito possível que seu aluno com TDAH seja criativo, inteligente, multi-talentoso e que deseje, acima de tudo, agradar os adultos que o rodeiam. Ele está habituado ao fracasso e a ser mal compreendido pelos outros. O que ele precisa é da sua compreensão, sua aceitação e do seu amor. Se for encorajada e receber oportunidades, essa criança tem um grande potencial para o sucesso.
Organização: Uma Séria Dificuldade na Vida do Portador de TDAH


PORTADOR

Criar uma estrutura e manter-se nela (ter horário certo e duração determinada para as atividades, lugar adequado para guardar seus objetos, regras fixas para realizar trabalhos). Usar meios que ajudem na organização:
- separar a roupa a ser usada na noite anterior
- ter uma agenda e anotar os compromissos
- ter um relógio e programar com antecedência as atividades
- usar um gravador para anotar e não esquecer
- ter um palmtop e lembrar de olhar as anotações.

PAIS

Ter espaço para guardar as coisas (gavetas, prateleiras, mala de escola, pastas coloridas para diferentes trabalhos de escola).
Marcar todo o material pessoal e da escola.
Ajudar a criar hábitos organizacionais:
- reforçar o uso de agenda pessoal
- treinar e cobrar o uso de relógio (que deve ser bem barato porque vai se perder muitas vezes...)
- antes de dormir, repassar com a criança o que vai precisar para as atividades do dia seguinte.


PROFESSOR

Usar e abusar das cores para organizar o material e os trabalhos do seu aluno com TDAH.
Ajudar no planejamento dos trabalhos e dividir em pequenos segmentos uma atividade muito longa.
Estimular o uso da agenda.
Ter espaço adequado para guardar cada material no seu lugar.
Ajudar o aluno a descobrir o sistema de organização que melhor funciona para ele.

Características Mais Que Positivas

De modo geral, todas as pessoas que lidam com portadores de TDAH ficam tão ligadas nas dificuldades por eles apresentadas, ou nas características que incomodam e trazem problemas, que acabam não reconhecendo os pontos positivos que possuem e que, na maioria das vezes, são características realmente extraordinárias e dignas de serem notadas, encorajadas e aproveitadas.


A pedagoga Sandra Rief, especialista em Educação Especial e Recursos de Aprendizagem, faz uma lista de pontos fortes comumente encontrados em crianças, adolescentes e adultos com TDAH:
- resistência
- espontaneidade
- engenhosidade
- criatividade
- ousadia
- intuição
- imaginação
- inventividade
- inovação
- boa observação
- sensibilidade às necessidades dos outros
- generosidade
- energia infinita
Cabe a nós, "os outros", valorizar esses traços positivos na luta para aumentar a auto-estima, ajudar a desenvolver essas qualidades para que suplantem as dificuldades e aproveitar esses dons para conduzir nossos portadores na conquista de uma vida mais produtiva e feliz.

Pesquisado por Zulma Maria Firmes Peixoto-Técnica em Educação da CRE Centro




                                                     



O BAMBU CHINÊS - - - - - Reflexão.....

                                                                  


Depois de plantar a semente deste incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente 5 anos, exceto um lento desabrochar de um diminuto broto a partir do bulbo,

Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas... uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída. Então, no final do 5º ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros.
Um escritor de nome Covey escreveu:

“Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e ás vezes não vê nada por semanas, meses ou ano. Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e com ele virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...”

O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos e de nossos sonhos... Em nosso trabalho especialmente, que é um projeto fabuloso que envolve mudanças de comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização, devemos sempre lembrar do bambu chinês para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Procure cultivar dois bons hábitos em sua vida: a Persistência e a Paciência, pois você merece alcançar todos os seus sonhos..!!!
“É preciso muita fibra para chegar às alturas e, aos mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.”

                                                                                                     Autor Desconhecido

Contribuíção da Coordenadora Regional Centro , ProfªChristianne Navarro

O Burro no poço...


O burro de um camponês caiu num poço.

Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.
Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel:
concluiu que o burro já estava muito velho e que o poço já estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burrode dentro do poço.
Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro.
Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.
O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele, e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou. O camponês olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu.
A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando...
A vida vai lhe jogar muita terra, todo o tipo de terra, principalmente se você já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a terra que te jogam para seguir adiante!

Recorde as 5 regras para ser feliz:

1- Liberte o seu coração do ódio.
2- Liberte a sua mente das preocupações.
3 -Simplifique a sua vida.
4 -Dê mais e espere menos.
5 -Ame mais e... Aceite a terra que lhe jogam, pois ela pode ser a solução, não o problema.

Está reflexão nos foi enviada pela Vice Diretora da Unidade Escolar Abrigo do Salvador a Profª e Coordenadora Eliana.
Vamos fazer está reflexão !!!!!Vale a pena !!!!