terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Mensagem dos Coordenadores do Noturno da CRE Centro





Queridos colegas,


Gostaria neste momento de dividir com todos, os meus sentimentos do que foi/é/será a PEDAGOGIA EMPREENDEDORA nas escolas da Educação de Jovens e Adultos. Pensar numa prática desta natureza nas salas de aula requer muita dedicação, paciência, persistência e acima de tudo acreditar que a mesma ajudará no processo de aprendizagem de nossos alunos.
Assim trouxemos no ano de 2008 a idéia de trabalharmos nesta visão. Discutimos, estudamos e conhecemos o que é a PEDAGOGIA EMPREENDEDORA. Veio neste mesmo ano mais uma vez a idéia de concluirmos com uma FEIRA DO EMPREENDEDOR. A qual seria apresentada para a comunidade uma parte dos trabalhos realizados em sala de aula com os alunos e comercializados.
Foi uma sucesso a FEIRA DO EMPREENDEDOR 2008 das escolas municipais que contemplam a CRE CENTRO.
Em 2009, tivemos muuuuuuuuuuuuuuuuuuuitos contratempos, diversidades, entraves e muitas vezes grande parte do grupo pensou em desistir. É, colegas, para nós do noturno nada foi, nem será fácil. Batalhamos muito, ouvimos muitos "nãos", mas nunca pensamos em desistir devido a clientela que fazemos parte: de batalhadores, lutadores, pessoas que trabalham o dia todo, que possuem uma tripla jornada de trabalho e que mesmo diante do cansaço físico e mental estão conosco na sala de aula.

Somos vitoriosos!

Poucas são as CREs que se envolvem em tal empreendimento. Somos felizardos por termos um grupo de gestores, coordenadores, professores e alunos comprometidos em "um fazer diferente" e que acreditam e confiam em nosso trabalho. Saibam que fizemos o possível e muitas vezes o impossível para que a finalização do projeto ocorresse com energia (foi negado às 17h do dia 27), com o espaço (só às 15h recebemos um ofício legal autorizando o evento) e com local decente para colocarmos tão preciosos objetos( foi negada as barracas da SESP),mas contamos com um grupo tão ávido por fazer bonito que a decoração das barracas/mesas só fez abrilhantar mais nossa FEIRA.
Pois é colegas, nada foi fácil mesmo. Mas diante de tantas dificuldades impostas ... o que era da nossa competência fizemos da melhor forma possível.
Por isto gostaria de agradecer ao grupo da CRE DIURNO (Gleide, Lúcia, Marise, Cecílio, Juliana, Djane, Neilton, Aidilma, Zulma, Nívea) que nos apoiou, ajudou e se solidarizou com todas as nossas dificuldades. A nossa Coordenadora Regional, Christianne Navarro, que esteve conosco nesta caminhada todos os momentos, e ao nosso Subcoordenador Reginaldo Reis.

Finalizo este momento com uma música de nosso eterno Gonzaguinha...

Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada
Aquele que sabe que é negro
o coro da gente
E segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro
E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser brasileiro
Aquele que sai da batalha
Entra no botequim, pede uma cerva gelada
E agita na mesa logo uma batucada
Aquele que manda o pagode
E sacode a poeira suada da luta e faz a brincadeira
Pois o resto é besteira
E nós estamos pelaí...

O nosso PARABÉNS a todos vocês que abrilhantaram o PELÔ com uma garra e energia de quem "...segue em frente e segura o rojão..."
Desculpem as falhas e enganos,mas somos humanos e suscetíveis a erros. Nós,educadores que somos,mais do que ninguem sabemos o quanto que aprendemos com eles.


FEIRA DO EMPREENDEDOR

"Uma vontade,uma necessidade, uma oportunidade!"

Atenciosamente,

Adriana Purificação
Coordenadora Pedagógica - CRE CENTRO
                                                                     

Jogo de xadrez como recurso didático



Como surgiu o jogo de xadrez?


Embates reais que desenvolvem o raciocínio
Fonte: Planeta Educação
Não se sabe ao certo a origem desse jogo. Alguns atribuem sua origem a um jogo que surgiu na Índia no século VI a. C., o chaturanga, que significa “quatro armas” em sânscrito. Quatro pessoas podiam jogá-lo. Eram oito peças: rei, vizir, barco, elefante e quatro soldados. Com as invasões árabes do século X, o chaturanga chegou à Europa, passando então a ser disputado por apenas 2 pessoas.
Outros dizem que foi o rei Salomão que já cansado da sua rotina, criou um concurso para que os participantes criassem um jogo onde não houvesse sorte ou azar. Os seus jogadores deveriam ter concentração, analisar estratégias, valorizando assim aspectos da inteligência humana e não a força física.
Conta a lenda, que depois de ver vários jogos, o rei ficou muito entusiasmado com o xadrez e quis pagar pelo jogo. O seu inventor era um homem muito esperto e disse que o pagamento deveria ser feito em trigo, mas da seguinte maneira: na primeira casa do tabuleiro deveria ser colocado um grão de trigo, na segunda casa 2 grãos, na terceira casa 4 grãos, na quarta casa 8 grãos, na quinta casa 16 grãos, na sexta casa 256 grãos... E assim sempre multiplicando o resultado por ele mesmo até que se completassem as 64 casas do tabuleiro.

O rei pediu ao seu contador que pagasse ao homem.
O contador começou a fazer como lhe foi ordenado, mas chegando na metade do tabuleiro, viu que não havia jeito de pagar, pois não haveria trigo suficiente, mesmo que se plantasse trigo no mundo todo! O rei foi ao encontro do inventor e relatou que não tinha condições de efetuar o pagamento. O inventor disse ao rei que a sua inteligência não tinha preço...
O objetivo do xadrez é fazer com que o rei do adversário se renda. O rei é a figura mais importante desse jogo. É necessário pensar estratégias para colocar o rei adversário em xeque – mate.



Como surgiu o jogo de xadrez?

Embates reais que desenvolvem o raciocínio
Fonte: Planeta Educação
Não se sabe ao certo a origem desse jogo. Alguns atribuem sua origem a um jogo que surgiu na Índia no século VI a. C., o chaturanga, que significa “quatro armas” em sânscrito. Quatro pessoas podiam jogá-lo. Eram oito peças: rei, vizir, barco, elefante e quatro soldados. Com as invasões árabes do século X, o chaturanga chegou à Europa, passando então a ser disputado por apenas 2 pessoas.
Outros dizem que foi o rei Salomão que já cansado da sua rotina, criou um concurso para que os participantes criassem um jogo onde não houvesse sorte ou azar. Os seus jogadores deveriam ter concentração, analisar estratégias, valorizando assim aspectos da inteligência humana e não a força física.
Conta a lenda, que depois de ver vários jogos, o rei ficou muito entusiasmado com o xadrez e quis pagar pelo jogo. O seu inventor era um homem muito esperto e disse que o pagamento deveria ser feito em trigo, mas da seguinte maneira: na primeira casa do tabuleiro deveria ser colocado um grão de trigo, na segunda casa 2 grãos, na terceira casa 4 grãos, na quarta casa 8 grãos, na quinta casa 16 grãos, na sexta casa 256 grãos... E assim sempre multiplicando o resultado por ele mesmo até que se completassem as 64 casas do tabuleiro.
O rei pediu ao seu contador que pagasse ao homem.
O contador começou a fazer como lhe foi ordenado, mas chegando na metade do tabuleiro, viu que não havia jeito de pagar, pois não haveria trigo suficiente, mesmo que se plantasse trigo no mundo todo! O rei foi ao encontro do inventor e relatou que não tinha condições de efetuar o pagamento. O inventor disse ao rei que a sua inteligência não tinha preço...
O objetivo do xadrez é fazer com que o rei do adversário se renda. O rei é a figura mais importante desse jogo. É necessário pensar estratégias para colocar o rei adversário em xeque – mate.

                                                         




                                                          O MOVIMENTO DAS PEÇAS

Peão

Movimenta-se para frente, de casa em casa e ataca nas diagonais. Na saída, pode avançar duas casas. Se conseguir atingir a última linha do lado adversário do tabuleiro pode ser promovido a qualquer peça, com exceção do rei.

Cavalo

Movimenta-se em "L", duas casas na vertical e uma na horizontal, ou vice-versa. É a única peça que se movimenta por sobre as outras, embora ataque somente a casa na qual a jogada se completa.

Bispo

O bispo tem o direito de se movimentar em qualquer diagonal do tabuleiro, avançando o número de casas livres que desejar. Mesmo assim, ameaça somente aquela que vai ocupar no final do lance.

Torre

Representa os castelos europeus da Idade Média. Desloca-se na horizontal ou na vertical quantas casas livres quiser e ataca apenas a última casa de seu movimento.

Rainha

Pode andar em qualquer direção, qualquer número de casas. A rainha é a peça mais versátil do xadrez. Ataca somente a última casa de seu movimento.

Rei

Sempre foi a figura mais poderosa do jogo. É sobre ele que se aplica o xeque-mate. O rei se movimenta em qualquer direção, uma casa por vez, só não pode ocupar as casas vizinhas à do rei adversário.



                                                       

                                                      XADREZ COM TAMPINHAS


Confeccionamos um Jogo de Xadrez com tampinhas de garrafa Pet.
Tivemos que juntar muitas tampinhas, pois cada aluno deveria ter 32 para poder montar seus dois exércitos com 16 tampinhas em cada lado do tabuleiro.
As tampinhas vieram uma a uma; quem trazia mais, dava aos colegas com menos. Aprendemos a compartilhar.
Para identificar os exércitos, pintamos as peças em papel com cores diferentes, facilitando sua identificação no jogo.
O tabuleiro pintamos na cor que mais gostávamos.
                                      
                                                                     



                                                             O xadrez e o aprendizado

Mais do que lazer, o xadrez é um grande aliado na educação
Depois do futebol, o esporte mais praticado no mundo é o xadrez. E, assim como a bola, ele entrou na escola e disputa a paixão da garotada. De atividade extracurricular para ocupar alunos que ficam o dia todo no colégio, o xadrez passa cada vez mais a ser adotado como recurso pedagógico para o ensino de disciplinas como a matemática ou a história. Alguns colégios já tornaram o aprendizado no jogo de tabuleiro obrigatório. "Começamos com alunos de 10 a 12 anos, e o resultado e a aceitação foram tão bons que estendemos para os de 9 e pretendemos reduzir ainda mais a idade dos praticantes".


Mais atentos

O professor de xadrez José Antonio Rosa lembra que o jogo, por desenvolver habilidades como a concentração, pode trazer muita ajuda a crianças com distúrbio nessas áreas, como as hiperativas. "O xadrez toma conta da atenção delas. Conseguem ficar paradas jogando", afirma. Outros benefícios da atividade, segundo ele, são o desenvolvimento do autocontrole, da paciência e da memória, além da capacidade de antecipar as ações. "
A criança tem de prever a jogada do adversário e com base nisso preparar a sua. É um ótimo uso para a imaginação que não falta às crianças", conclui o professor Rosa.

Momento de aprender

Para o professor José Antonio Rosa, as crianças podem começar a aprender xadrez por volta dos 6 anos, mas aos 7 terão facilidade maior para praticar. "Nessa idade, elas estão mais abertas ao aprendizado, em fase de alfabetização, quando entram em contato com uma série de novos símbolos e linguagens", explica. Em três aulas, de acordo com o especialista, a criança está jogando, sabe mover as peças de forma básica. Em seis meses, começa a buscar estratégias nas jogadas e a entender um pouco de tática. Já pode participar de torneios escolares.