quinta-feira, 29 de abril de 2010

Lançamento de Livros da Unidade Escolar Nossa Senhora dos Anjos

                                                                 29 de abril de 2010

A professora Maria das Graças Souza Barbosa, da Escola Municipal Nossa Senhora dos Anjos – EMNSA, com o apoio da diretora Edneide Lopes de Barros, da coordenadora pedagógica Kátia Jorge Santos da Silva e da secretária escolar Selma Mello, nos presenteia com a produção textual de seus alunos na forma de um minilivro.



A Pró Graça , como gosta de ser chamada, que em 2009 atuava na escola Municipal Organização Coletiva de Melhoramentos, convida a equipe do Programa Cidade Educadora para o lançamento dos minilivros de alunos do 3º ano da Escola Municipal Nossa Senhora dos Anjos – EMNSA, sua nova casa, que será seguida de manhã e tarde de autográfos, e logo depois, para o acompanhamento da entrega dos livros da Coleção Cidade Educadora para os alunos da EMNSA.


O encontro será hoje, 29 de abril (manhã e tarde), e a Escola Municipal Nossa Senhora dos Anjos está localizada na Av D João VI s/n, próximo ao Banco Bradesco, no fim de linha do bairro de Brotas, em Salvador.
A Pró Graça é um exemplo de dedicação à educação . Apesar de aposentada como professora, prestou concurso público em Salvador para poder voltar a ensinar e compartilhar sua experiência e energia motivadora.
Diante de novos desafios encontrados em sua turma de 3º ano, elaborou, junto com a equipe da EMNSA, um projeto pedagógico que gerou como produto o lançamento desta produção textual dos alunos.

Parabéns aos alunos da Escola Municipal Nossa senhora dos Anjos, vocês são os novos autores do Brasil!

Marcos Barreto
Programa Cidade Educadora – Salvador

Christianne Navarro - 29/04/2010 (20:46)


Gostaria de deixar registrado o trabalho da Professora Graça , pelo seu comprometimento, sua dedicação , pela sua vontade de fazer a verdadeira transformação, junto com os nossos alunos da Unidade Escolar Nossa Srª dos Anjos e com o Programa da Cidade Educadora, AYMARÁ.
Parabéns Professora , temos muito orgulho em estar acompanhando e compartilhando deste momento que é um dos grandes trabalho que a senhora está desenvolvendo com nossas crianças.

Um forte abraço de toda Equipe da CRE Centro



Christianne Navarro
Coordenadora Regional de Educação CRE Centro

quarta-feira, 21 de abril de 2010


Está confirmada para o dia 27 de Abril (terça-feira) a Eleição de Diretores da Rede Pública Municipal de Ensino. O objetivo da votação é eleger os diretores e vice-diretores que administrarão as unidades escolares pelos próximos três anos. E a grande novidade do processo este ano é que Salvador é a primeira capital do Brasil a adotar o método de Votação Eletrônica. A inovação é uma iniciativa da Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult), envolve 347 unidades escolares, mas não exclui a opção de voto manual.

Com a implantação da votação eletrônica, Salvador sai na frente mais uma vez, já que também foi a primeira cidade do nordeste a promover eleição direta para a escolha de diretor e vice-diretor. Devem votar todos os pais, estudantes a partir de 12 anos, professores e servidores.

Para a subcoordenadora de Gestão Participativa da Coordenadoria de Gerenciamento Escolar, Kilza Rogaciano, a opção do voto eletrônico facilita as eleições, pois o eleitor poderá realizar a votação de qualquer lugar, basta apenas ter acesso à internet. “A iniciativa é muito importante, uma vez que nos anos anteriores alguns pais falavam que tinham dificuldade de ir à escola para realizar a votação. A gente tem incentivado a participação de todos para que eles vejam que fazem parte de todo processo educativo. Não somente na eleição, mas em todas as decisões da escola. Isto sim é democracia”, explicou Kilza.

Auxílio do Mapa Digital - Outra ferramenta utilizada pela Secult para apoiar a realização do processo eleitoral é o Mapa Digital, um aplicativo disponibilizado através da internet, capaz de reunir informações funcionais de toda a rede municipal de ensino. Através do Mapa Digital será possível visualizar quais são as escolas onde acontecerá o processo eleitoral, a quantidade de chapas por unidade escolar e a possibilidade de verificar os resultados da apuração dos votos.
De acordo com o subsecretário da educação, Eliezer Cruz, o mapa vai ser o espelho e o instrumento que dará visibilidade e reforço a transparência ao processo das eleições. “Cada vez mais educação e tecnologia andam juntas, aproximando pais, professores, diretores e servidores da rede pública municipal de ensino, dos aspectos tecnológicos” explicou Cruz.
Os candidatos a diretores preenchem os seguintes requisitos: ter no mínimo seis meses locados na escola, possuir graduação em educação, não ter passado por nenhum ato disciplinar. Outra exigência é que o candidato construa com a equipe integrante da chapa um plano de trabalho da gestão que pretende assumir e ter sido aprovado no curso de gestor que foi oferecido pela Secult.

Este momento é muito importante para a Rede Municipal de Educação, que venha o dia 27/04 , terça-feira , das 8 horas  até ás 20 horas , onde teremos chance de exercitar mais uma vez esse  momento Democratico junto com toda Comunidade Escolar e a CRE Centro estará presente into as suas 39 Unidades Escolares.

A Unidade Escolar Nossa Srª dos Anjos ,faz homenageao Dia do Indio!!!

Mais fotos...Veja e confira ....








Parabéns Nossa Srª dos Anjos !!!!
Lindo , muito lindo !!!
*História do Dia do Índio*


Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data

comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do

decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?

Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado

no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar

com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da

América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para

participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos

primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este

comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo

perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.

No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas

resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento

histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi

escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.

Comemorações e Importância da data

Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura

indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura

indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas

comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da

preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às

suas manifestações culturais.

Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os

portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o

desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda

ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos

povos indígenas estão perdendo suas terras.



VAMOS RESPEITAR E AJUDAR A PRESERVAR A CULTURA INDÍGENA, PORQUE ELA TAMBÉM

                                  FAZ PARTE DA HISTÓRIA DE NOSSO POVO.
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Patati e Patatá visitaram a Unidade Escolar Saturnino Cabral

                                      
Hoje tem Marmelada, tem sim senhor!!!!
Hoje tem Goiabada , tem sim senhor !!!!
E o palhaço o que é ?????
É o Patati e Patatá trazendo muita alegria, muita música para a nossa garotada da Unidade Escolar Saturnino Cabral !
Foi uma tarde Maravilhgosa !!!!!!









Que tarde Maravilhosa !!!!
Valeu Patati e Patatá , as crianças da Saturnino Cabral agradecem essa tarde cheia de risos, músícas e  de muita alegria !!!!
                                      
                                           

quinta-feira, 15 de abril de 2010

VENHA BUSCAR SEU INGRESSO AYMARÁ

                                                                                                                 

Era uma vez uma um mundo encantado de letras, números e sons.

Dentro deste mundo muitas histórias... tinha história de morcego, de dente, de bichos, de dança de música e de amor!
A entrada para este mundo tinha de ser através da leitura... A pessoa deveria ler... só que para ler, primeiro tinha que ficar amiga das letras, colega dos sons e admirador dos números. A natureza, as flores os pássaros e animais também estariam por perto.
Mais como a entrada tinha de ser aos pouquinhos, pensamos em criar um INGRESSO, este ingresso seria distribuído nas escolas... e cada criança teria direito a ele. Seria o INGRESSO AYMARÁ .
Porém toda criança que recebesse ficaria responsável em cuidar de todo o material, deixar limpo, sempre olhar para ele, fazer um carinho e assinar. O mundo encantado estaria ali dentro... em cada folha , em cada história, em cada toque que a pessoa fizesse.

Este ingresso, não seria encontrado em banca de jornal, nem na televisão. Seria encontrado na própria sala DE AULA. ENROLADO EM UM PAPEL DE PRESENTE COM UM LAÇO BEM GRANDE! Onde cada criança estaria criando, vivendo, aprendendo. Venha buscar este INGRESSO e entre neste mundo.


                                                                                                    Isa de Jesus Coutinho
                                                                              Gestora da Unidade Escolar Virgem de La Almudenã







Que maravilha até eu também quero este ingresso.
 A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta.
Parabéns a Unidade Escolar Virgem de La Almudenã.





                                                                                                                           

terça-feira, 6 de abril de 2010

Páscoa nas Unidades Escolares

"Nada que aconteça vai nos fazer felizes de novo!"

O medo e a confusão dominaram aqueles que tinham acreditado no poder do amor.
Eles, que tinham aprendido
a alegria de amar o próximo do Mestre
que se fazia próximo daqueles
de quem ninguém se aproxima:
dos pobres, dos doentes,
das prostitutas,
dos marginalizados e marginalizadas.
O chão se desfez sob seus pés,
a morte os atingiu...
Estranho, porém,
foi que a morte não os matou;
algo extraordinário aconteceu:
os olhos dos amigos e amigas,
que haviam acreditado num mundo
transformado pelo amor,
reconheceram o Mestre esperado
e proclamaram:
Jesus é o Filho de Deus ressuscitado!
E desde então, para eles e para nós,
se coloca como vitória sobre a dor,
opressão e morte,
a certeza da ressurreição.

Alegria, alegria, agora e para sempre. Amém!

                                                               Feliz Páscoa!!!




A Páscoa está em todas as nossa Unidades Escolares e não podia deixar de acontecer na Unidade Escolar Alexandre Leal.
Um Delicioso Caruru foi servido para nossos alunos.
Parabéns e uma Feliz Páscoa !!!!

domingo, 4 de abril de 2010

Nível de conhecimento dos alunos sobre o sistema de escrita

        ATENÇÃO !!!!!!
                  
1.Pré-silábico

1.1. Escreve utilizando grafismos e outros símbolos
1.2. Utiliza letras para escrever
1.3. Produz escritas diferenciadas (exigência de quantidade mínima de letras e variedade


2.Silabico:
2.1. Estabelece relação entre fala e escrita (faz corresponder para cada sílaba oral uma marca)utilizando grafismos e outros símbolos

2.2. Estabelece relação entre fala e escrita (faz corresponder para cada sílaba oral um grafismo)


2.3. Estabelece relação entre fala e escrita, utiliza letras mas sem fazer uso do valor sonoro convencional

2.4. Estabelece relação entre fala e escrita, fazendo uso do valor sonoro convencional


3.Silábico-alfabético:

3.1. Estabelece relação entre fala e escrita, ora utilizando uma letra para cada sílaba, ora utilizando mais letras


4.Alfabético:

4.1. Produz escritas alfabéticas, mesmo não observando as convenções ortográficas da escrita

4.2. Produz escritas alfabéticas, observando algumas convenções ortográficas da escrita

4.3. Produz escritas alfabéticas, sempre observando as convenções ortográficas da escrita


*Artigo retirado da Revista Nova Escola.

Uma equipe de verdade-A chave foi envolver os funcionários no planejamento e fazer com que todos se sentissem responsáveis pela Educação dos estudantes

UMA NOVA RELAÇÃO Em menos de um ano, Telma Nespolo
uniu professores e servidores em prol da aprendizagem dos alunos  
                        
 Em 2001, ao assumir a direção da EMEF Padre Emílio Becker, em Presidente Prudente, a 560 quilômetros de São Paulo, encontrei professores e funcionários executando suas tarefas sem interagir, sem se comunicar e sem se preocupar com o desempenho geral da escola. O descaso era tão grande que cheguei a ver funcionários se negando a ajudar as crianças quando elas caíam. A frase mais ouvida nos corredores era ‘Essa não é minha função’, o que criava um jogo de empurra-empurra constante: se um aluno estava fora da sala em horário de aula, o inspetor culpava o professor de tê-lo deixado sair e o professor acusava o inspetor pela falta de fiscalização.


Juntos, o vice-diretor, a orientadora pedagógica e eu apostamos que a solução para esse problema seria mostrar a importância de cada um para a escola virar um local bom para as crianças aprenderem e também para nós trabalharmos. Por isso, todos precisavam se envolver na conquista de resultados. Começamos convidando os 15 funcionários para participar da reunião anual de planejamento (até então, só os professores eram convocados).

No primeiro encontro, para quebrar o gelo, montamos grupos com representantes de todos os setores da escola e sugerimos atividades que propiciassem discutir temas como a necessidade de ações conjuntas para atingir as metas. Em seguida, todos responderam individualmente a um questionário, analisando a própria rotina e os processos de funcionamento da escola. Sob a coordenação da equipe gestora, regras e combinados foram discutidas e reformuladas, o projeto pedagógico foi debatido e estabelecemos metas de desempenho. Com base nessas conclusões, os grupos – dessa vez reunidos por setor – traçaram os objetivos de cada função e reorganizaram as atividades cotidianas. Os funcionários de limpeza dividiram entre eles as salas e os horários para que os espaços estivessem sempre limpos. As cozinheiras discutiram como servir a merenda e, ao mesmo tempo, promover a autonomia dos pequenos. Os inspetores decidiram o esquema de entrada das crianças a fi m de evitar atrasos. Os vigias marcaram os horários das rondas para melhor cuidar do entorno da escola. E os professores escolheram os projetos didáticos e os temas das pautas que gostariam de ver contempladas nos momentos de formação. Ao longo do ano, os grupos continuaram se reunindo periodicamente para resolver questões específi - cas de cada área. Assim, todos passaram a se sentir educadores e, em menos de um ano, a falta de integração terminou e os confl itos se amenizaram. Comecei a sentir que estava se formando uma equipe de verdade."


TELMA NESPOLO, diretora da EMEF Padre Emílio Becker, em Presidente Prudente, SP.

*Artigo retirado da Revista Nova Escola.

Escola em novo ritmo: trocar a sirene por música-O sinal barulhento que tocava nos intervalos das aulas e na entrada dos alunos foi substituída por melodias

                                                            
Hora da entrada e da saída dos alunos: toque de sirene por cinco segundos. Hora do recreio: sirene. Intervalo: sirene. Nós todos, na escola, levávamos um susto pelo menos sete vezes durante um período do dia. Isso quando ela não disparava no meio de provas e atividades, desconcentrando estudantes e professores, e nos fins de semana, incomodando a vizinhança. Muitos franziam a testa. Outros tapavam os ouvidos. Alguns já tinham se acostumado. Ninguém gostava, mas esse era o padrão das escolas da rede municipal e nunca ninguém havia questionado.


Até que nas reuniões de pais as reclamações ficaram frequentes. Uma mãe afirmou: 'Esse tipo de som não condiz com o ambiente da escola. Parece toque de fábrica para a entrada de operários'. O movimento tomou corpo: os alunos se organizaram para pedir o fim do barulho e o assunto foi pauta em todas as reuniões. A gota d'água foi o resultado de uma pesquisa de clima que fazemos semestralmente entre os funcionários: a sirene apareceu no topo da lista do que era preciso mudar

Colocamos a questão no conselho de escola e não foi preciso muita discussão para chegar à conclusão de que a música soaria melhor aos ouvidos. A mudança não foi fácil. Primeiro conectamos um tocador de fita cassete às caixas do velho aparelho de som, porém a cada 50 minutos alguém tinha de apertar o 'play'. Depois conseguimos um aparelho de CD, mas a operação ainda era manual. Posteriormente, uma parceria com a comunidade permitiu montar um sistema informatizado. A fiação dos autofalantes foi trocada com o dinheiro arrecadado em festas e hoje tudo funciona automaticamente, na base do sistema de MP3.


O mais divertido foi a seleção musical. Optamos inicialmente por peças clássicas e infantis. Ninguém gostou. Os pequenos da primeira fase do Ensino Fundamental preferiam os hits pop que ouviam no rádio, e os mais velhos, rock. Com o tempo, fomos acertando e tentando agradar a todos. Agora temos um DJ que mora no bairro e periodicamente vem aqui atualizar o arquivo musical - para a escola não ficar fora da parada de sucessos. Contudo, estamos sempre de olho nas letras: não toca nada que seja ofensivo.

Foi impressionante como uma coisa simples ajudou a melhorar o clima. A sirene remetia a um ambiente de produção em série e não de aprendizagem. As trocas de sala ficaram menos estressantes. Nunca mais ouvimos por aqui aquele som estridente, que, além de fazer mal aos ouvidos, parecia estar mandando todo mundo parar de pensar."

*Artigo retirado da Revista Nova Escola

Hora do recreio: as lições do intervalo-Um olhar atento sobre o recreio leva a reflexões sobre as relações que se desenvolvem na escola

A convivência entre crianças e jovens durante o tempo livre configura um bom termômetro do clima escolar."
 O intervalo entre as aulas representa um aspecto especial na rotina escolar. Muitas vezes, trata-se do único momento em que os alunos podem fazer opções: com quem conversar, de quem se aproximar, onde e como brincar. É o espaço-tempo que os convida a explorar diferentes percursos e aprender algo mais sobre relações grupais. Não é à toa que, para boa parte dos estudantes, o recreio é a hora mais esperada. Quem não se lembra das brincadeiras no pátio? Também são inesquecíveis os intervalos perdidos dentro da sala de aula, como castigo. Enfim, muitas experiências significativas se constroem ou se intensificam nesse período de 20, 30 minutos.


A convivência entre as crianças e os jovens durante esse tempo livre é um bom termômetro do clima escolar: um cenário de alunos explorando diferentes espaços e atividades revela-se muito distinto daquele com estudantes isolados ou que agem com violência. Há instituições que, para evitar o caos, desenvolvem estratégias de controle: aumento da fiscalização dos inspetores, atividades monitoradas e restrição dos locais de circulação. Embora essas práticas ajudem a conter distúrbios, elas não educam os alunos para lidar com as tensões cotidianas.

Se entendermos a escola como um lugar de socialização, devemos ensinar as crianças e os jovens a lidar com os desentendimentos sem jamais negar a existência deles. Afinal, o conflito é inerente às relações humanas. Evidentemente essa é uma escolha que precisa estar explicitada no projeto político pedagógico da instituição. É possível refletir sobre o tema em assembleias, conselhos de classe e no próprio grêmio estudantil e, com isso, ajudar os alunos a compreender a natureza dos problemas coletivos e a propor soluções para enfrentá-los.

Há casos de escolas que incentivam alguns alunos a se tornarem mediadores de conflitos para atuar no intervalo. Nesses casos, quem assume essa função tem clareza de que não é inspetor ou vigilante e deve ser capaz de avaliar se tem condições de resolver determinado problema ou se deve recorrer a um adulto.

Um olhar atento sobre as relações que se apresentam no recreio ajuda o orientador educacional a entender os problemas que emergem do grupo. Muitas vezes, é só no pátio que se percebe a atuação de um líder ou o isolamento de um aluno. A investigação das áreas ocupadas e das vazias também traz informações importantes. Por exemplo: quais investimentos e intervenções são necessários para vitalizar o espaço físico da escola?

Cabe aos gestores definir e implantar estratégias formativas para que professores, inspetores e funcionários atuem de forma educativa nos recreios. Afinal, um tempo tão rico para o ensino e a aprendizagem merece muita atenção.
                                                                        
A Aymará Edições e Tecnologia acredita que uma Cidade Educadora é um lugar onde as ações públicas orientam as pessoas a aprender a aprender. Dessa forma, qualquer ato realizado pela comunidade deve estar fundamentado na aprendizagem.


Salvador é Cidade Educadora desde 2007. A metodologia, os recursos e o suporte técnico para a implantação do programa no município foram fornecidos pela Aymará Edições e Tecnologia.
Todas as nossa Unidades Escolares receberam os livros 2010 e estamos no aguardo das datas de entrega para as nossas crianças , onde iremos iniciar os trabalhos junto com a AYMARÁ e fortalecer ainda mais a  leitura , a escrita de nossas crianças.