prendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através da
experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais
e ambientais. Aprender é o resultado da interação entre estruturas
mentais e o meio ambiente. De acordo com a nova ênfase educacional,
centrada na aprendizagem, o professor é co-autor do processo de
aprendizagem dos alunos. Nesse enfoque centrado na aprendizagem, o
conhecimento é construído e reconstruído continuamente.
Quando a educação é construída pelo sujeito da aprendizagem, no cenário
escolar prevalecem a resignificação dos sujeitos, novas coreografias,
novas formas de comunicação e a construção de novas habilidades,
caracterizando competências e atitudes significativas. Nos bastidores da
aprendizagem há a participação, mediação e interatividade, porque há um
novo ambiente de aprendizagem, remodelização dos papéis dos atores e
co-autores do processo, desarticulação de incertezas e novas formas de
interação mediadas pela orientação, condução e facilitação dos caminhos a
seguir.
A Educação como interatividade contempla tempos e espaços novos, dialogo
problematização e produção própria dos educandos. O professor exerce a
sua habilidade de mediador das construções de aprendizagem. E mediar é
intervir para promover mudanças. Como mediador, o docente passa a ser
comunicador, colaborador e exerce a criatividade do seu papel de
co-autor do processo de aprender dos alunos.
Na relação desse novo encontro pedagógico, professores e alunos
interagem usando a co-responsabilidade, a confiança, a dialogicidade
fazendo a auto-avaliação de suas funções. Isso é fundamental, pois nesse
encontro, professor e alunos vão construindo novos modos de se praticar
a educação. É necessário que o trabalho escolar seja competente para
abdicar a cidadania tutelada, ultrapassar a cidadania assistida, para
chegar à cidadania emancipada, que exige sujeitos capazes de fazerem
história própria. Saber pensar é uma das estratégias mais decisivas. O
ser humano precisa saber fazer e, principalmente, saber fazer-se
oportunidade.
Os objetivos da aprendizagem são classificados em: domínio cognitivo
(ligados a conhecimentos, informações ou capacidades intelectuais);
domínio afetivo, (relacionados a sentimentos, emoções, gostos ou
atitudes); domínio psicomotor (que ressaltam o uso e a coordenação dos
músculos). No domínio cognitivo temos as habilidades de memorização,
compreensão, aplicação, análise, síntese e a avaliação. No domínio
afetivo temos habilidades de receptividade, resposta, valorização,
organização e caracterização. No domínio psicomotor apresentamos
habilidades relacionadas a movimentos básicos fundamentais, movimentos
reflexos, habilidades perceptivas e físicas e a comunicação não
discursiva.
A educação vista sobre o prisma da aprendizagem, representa a vez da
voz, o resgate da vez e a oportunidade de ser levado em consideração. O
conhecimento como cooperação, criatividade e criticidade, fomenta a
liberdade e a coragem para transformar, sendo que o aprendiz se torna no
sujeito ator como protagonista da sua aprendizagem. “
Porque nós estamos na educação formando o sujeito capaz de ter história
própria, e não história copiada, reproduzida, na sombra dos outros,
parasitária. Uma história que permita ao sujeito participar da
sociedade”.
Pesquisa feita pelo Googlo R7 empreendimentos
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